O diagnóstico é eminentemente clínico, ou seja, na maioria das vezes não é preciso confirmar a doença por exames complementares e um exame complementar negativo não exclui o diagnóstico!!
O Ministério da Saúde do Brasil define um caso de hanseníase pela presença de pelo um ou mais dos seguintes critérios:
1) Lesão ou área da pele com alteração de sensibilidade térmica e/ou dolorosa e/ou tátil;
2) Espessamento de nervo periférico, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas;
3) Presença do Mycobacterium leprae, confirmada na baciloscopia de esfregaço intradérmico ou na biópsia de pele.
Destaca-se que, o exame físico minucioso é importantíssimo para o diagnóstico precoce da doença, onde há poucos sinais e sintomas. Neste exame, o médico avalia principalmente os nervos periféricos, procura manchas ou áreas com alteração de sensibilidade, examina a sensibilidade das mãos e dos pés com um instrumento chamado estesiômetro e avalia a força distal dos membros.
Além disso, existem alguns exames complementares que podem ser solicitados para auxiliar no diagnóstico, por exemplo: baciloscopia, biópsia de pele, eletroneuromiografia, ultrassom de nervos periféricos, PCR e sorologia.